Lucas Uebel/ Grêmio FBPA
Além de estender a duração da Libertadores já em 2017 (de fevereiro a novembro), a Conmebol acena com a possibilidade de a final da competição ser disputada em jogo único e campo neutro.
A ideia em si não é ruim. Traz um novo tempero e equipara as forças em uma decisão.
Aumentar o número de datas também é bom negócio, pois dá um espaçamento maior dentro do confuso calendário sul-americano.
São ideias que vêm diretamente da Liga dos Campeões da Europa.
O único cuidado é não achar que tais medidas farão da Libertadores um sucesso sem precedentes.
Um grande campeonato é fruto de organização exemplar, o que gera interesse nos patrocinadores e garante mais recursos financeiros.
A Libertadores já possui o seu charme. A marca tem a sua força. Falta, sim, qualidade e competência de gestão.
A América do Sul não precisa de uma Champions genérica.