Foto: Twitter/Rádio Globo
Para serem viáveis financeiramente, as arenas brasileiras precisam ter um uso mais amplo.
Ou seja: além do futebol, esses locais têm que receber outros eventos para que garantam lucratividade ou, ao menos, não deem prejuízo.
O problema é que a realização de shows, por exemplo, prejudica e muito os gramados.
Nessa semana, uma imagem aérea feita pelo repórter Emerson Rocha, da Rádio Globo, mostrou uma verdadeira cratera no meio do campo do Maracanã.
O buraco foi aberto para a realização da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos (ou Paraolímpicos, enfim).
São 6,5 metros de comprimento, 4 metros de largura e cerca de 2 metros de profundidade.
O gramado do Allianz Parque, do Palmeiras, também sofre com os constantes shows por lá. Mas os administradores do estádio lucram.
Já a Arena Corinthians mantém o campo intacto sem conseguir, contudo, os mesmos ganhos.
Quem parece ter encontrado o ajuste ideal foi o Atlético-PR, que substituiu o gramado natural pelo artificial e ainda conta com teto retrátil.
A Arena em Curitiba já recebeu eventos diversos - como MMA e vôlei - e mostra que esse modelo pode ser o melhor caminho para um projeto sustentável.
O que fica é o alerta para outros clubes que sonham em ter seu novo estádio: antes de entrarem de cabeça na ideia, avaliem o melhor projeto, pois o sonho pode custar caro.
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