quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Arenas multiuso: entre shows, buracos e fiascos

Foto: Twitter/Rádio Globo


Para serem viáveis financeiramente, as arenas brasileiras precisam ter um uso mais amplo.

Ou seja: além do futebol, esses locais têm que receber outros eventos para que garantam lucratividade ou, ao menos, não deem prejuízo.

O problema é que a realização de shows, por exemplo, prejudica e muito os gramados.

Nessa semana, uma imagem aérea feita pelo repórter Emerson Rocha, da Rádio Globo, mostrou uma verdadeira cratera no meio do campo do Maracanã.

O buraco foi aberto para a realização da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos (ou Paraolímpicos, enfim).

São 6,5 metros de comprimento, 4 metros de largura e cerca de 2 metros de profundidade.

O gramado do Allianz Parque, do Palmeiras, também sofre com os constantes shows por lá. Mas os administradores do estádio lucram.

Já a Arena Corinthians mantém o campo intacto sem conseguir, contudo, os mesmos ganhos.

Quem parece ter encontrado o ajuste ideal foi o Atlético-PR, que substituiu o gramado natural pelo artificial e ainda conta com teto retrátil.

A Arena em Curitiba já recebeu eventos diversos - como MMA e vôlei - e mostra que esse modelo pode ser o melhor caminho para um projeto sustentável.

O que fica é o alerta para outros clubes que sonham em ter seu novo estádio: antes de entrarem de cabeça na ideia, avaliem o melhor projeto, pois o sonho pode custar caro.

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