quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Libertadores: final em campo neutro

Lucas Uebel/ Grêmio FBPA


Além de estender a duração da Libertadores já em 2017 (de fevereiro a novembro), a Conmebol acena com a possibilidade de a final da competição ser disputada em jogo único e campo neutro.

A ideia em si não é ruim. Traz um novo tempero e equipara as forças em uma decisão.

Aumentar o número de datas também é bom negócio, pois dá um espaçamento maior dentro do confuso calendário sul-americano.

São ideias que vêm diretamente da Liga dos Campeões da Europa.

O único cuidado é não achar que tais medidas farão da Libertadores um sucesso sem precedentes.

Um grande campeonato é fruto de organização exemplar, o que gera interesse nos patrocinadores e garante mais recursos financeiros.

A Libertadores já possui o seu charme. A marca tem a sua força. Falta, sim, qualidade e competência de gestão.

A América do Sul não precisa de uma Champions genérica.

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